Há coisas que não se podem saber. É por isso que estou prestes a receber um telefonema anónimo durante o qual uma telefonista profissional me vai ameaçar com a hipotética possibilidade de me vir a suceder uma morte macaca. À tarde, quando espreitar pela janela, vou assistir ao assassinato de um cisne, perpetrado por uma velhinha diabética. Quando chegar a casa vou receber um envelope com uma faca lá dentro e amanhã ao acordar dou com uma cabeça de cavalo entre os lençóis. Depois do pequeno almoço encolho-me o suficiente para escapar a um atentado à bomba e, provido com o saco que tenho escondido no canto do guarda fatos, por baixo dos atoalhados turcos, desato a correr pelas traseiras.
1 comentário:
Olá caro amigo! Se porventura decidir ir pedir acolhimento ao internamento do Júlio de Matos, ou a outro qualquer estabelecimento congénere, por favor, peça dois lugares, que é para eu ir consigo, sim?
Tenho andado com os ouvidos tão entupidos, tão entupidos, que já ando a pensar em fazer uma cirurgia às orelhas, para ver se não me sinto tão enfadada!
Bem haja, amigo "desperado! cumprimentos!
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